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Ceará registra mais de 54 mil casos de chikungunya em 2017 com 51 mortes

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 A doença está presente em 143 dos 184 municípios cearenses.


O Ceará tem 54.096 casos confirmados de chikungunya em 2017, com 51 mortes. Entre os municípios, Fortaleza concentra o maior número de casos confirmados, com 37.384 ocorrências da doença, número que representa 69,1% do total. As informações foram divulgadas na sexta-feira (14), no Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa).

Das mortes registradas, 40 ocorreram na capital e as outras nos municípios de Acopiara (1), Beberibe (2), Caucaia (3), Maranguape (2), Morada Nova (1), Pacajus (1) e Senador Pompeu (1). A doença está presente em 143 dos 184 municípios cearenses. Segundo o boletim, em 101 desses municípios foi registrada ocorrência de mais de 300 casos por 100 mil habitantes, o que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), configura situação epidêmica.

“É preciso que as pessoas compreendam que mais de 80% dos mosquitos nascem dentro de nossas casas. Se eu, de uma forma efetiva, conseguir controlar esse meu ambiente doméstico, eu tenho grandes chances de contribuir para o controle do vetor. Com isso, ele vai evitar a proliferação e, consequentemente, a gente vai diminuir a possibilidade ou a extensão da epidemia”, alerta o médico epidemiologista Luciano Pamplona.

Em 2017, os casos de dengue somaram 15.236 em 141 dos 184 municípios cearenses. Considerando os casos confirmados da doença, a Secretaria de Saúde identificou 10 municípios com altas incidências da doença: Acopiara, Alto Santo, Brejo Santo, Farias Brito, Iracema, Quixeramobim, Tabuleiro do Norte, Milagres, Fortaleza e Jaguaribara. Oito pessoas morreram em decorrência da dengue. Já os casos de zika somaram 415 casos em 2017 no Ceará, dos quais 43 em gestantes.

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