Na próxima sexta-feira, 7, um novo voo fretado de brasileiros deportados dos Estados Unidos deve chegar ao Brasil. Leste será o segundo grupo de deportados desde o início da gestão do ex-presidente Donald Trump, mas com uma mudança importante em relação ao procedimento adotado anteriormente. Desta vez, a decisão do governo brasílico foi de que o voo chegará ao Aeroporto Internacional de Fortaleza, no Ceará, e não mais ao Aeroporto de Belo Horizonte, porquê aconteceu no primeiro voo.

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias
A mudança na rota do voo tem o objetivo de evitar que os deportados sobrevoem o território pátrio algemados. Segundo fontes consultadas pela reportagem, a sugestão de trazer os deportados por Fortaleza foi do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante uma reunião no Ministério das Relações Exteriores realizada nesta segunda-feira, 3. A decisão reflete uma preocupação do governo brasílico com o tratamento oferecido aos deportados, em resposta à polêmica gerada pelo uso de algemas no voo anterior.
Uma novidade reunião para definir os detalhes logísticos do voo, muito porquê a assistência aos deportados, está prevista para esta terça-feira, 4. A reunião contará com a presença de autoridades locais do Ceará, além de representantes de outros órgãos do governo federalista, para coordenar a chegada dos deportados e prometer os direitos dos brasileiros que retornarão ao país.
>>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp
A decisão de fazer com que o voo chegue por Fortaleza pode se tornar uma medida padrão, dependendo do que for acordado na reunião desta terça-feira. Assim, os próximos voos com deportados podem seguir a mesma rota, com chegada em Fortaleza, o que permitirá que a retirada das algemas aconteça de forma imediata ao pouso, sem os deportados terem que ser submetidos ao constrangimento do uso de algemas no Brasil.
O uso de algemas em deportados foi tema de controvérsia no primeiro voo, que chegou ao Brasil no último dia 24. O voo trouxe 88 brasileiros deportados dos EUA, e todos desembarcaram algemados. Embora o uso de algemas em voos de deportação seja uma prática geral nos Estados Unidos, a Polícia Federalista brasileira esclareceu que, ao aterrissar no Brasil, os deportados não devem ser tratados porquê prisioneiros, sendo desnecessário o uso de algemas. Tradicionalmente, elas são retiradas imediatamente depois o desembarque no país.
Novo voo de deportados dos EUA deve chegar ao Brasil por Fortaleza
Entretanto, no voo de 24 de janeiro, as algemas não foram retiradas logo que o avião pousou em Manaus, o que gerou protestos do governo brasílico. O Ministério das Relações Exteriores classificou a situação porquê uma violação dos direitos humanos, denunciando o “uso indiscriminado de algemas” porquê uma prática inadmissível.
Em resposta àquela situação, o governo brasílico optou por prometer que, neste segundo voo, os deportados desembarquem em Fortaleza, onde as algemas serão retiradas logo depois o pouso. A medida reflete a preocupação com o tratamento digno e respeitoso dos brasileiros que estão retornando ao país depois passagens por processos migratórios complicados nos EUA.
A decisão também sinaliza a intenção do governo brasílico de seguir de forma mais próxima a logística da deportação, garantindo que os direitos dos deportados sejam respeitados, além de evitar situações que possam gerar polêmicas porquê a que envolveu o primeiro voo.
Com a chegada do novo voo em Fortaleza, o governo se prepara para fornecer assistência aos deportados, o que inclui suporte para que eles sigam para seus respectivos destinos no Brasil. A decisão também reforça a postura do governo de combater abusos nos processos de deportação, assegurando que os deportados sejam tratados com distinção, desde a chegada ao Brasil até a sua reintegração à sociedade.
Leia também | “Fortaleza deixará de ser uma cidade caloteira”, diz Evandro
Deixe seu Comentário
Sua opinião é muito importante para nós, participe.