O Projeto Mar 21 atua em Fortaleza articulando atividades na praia com crianças e adultos com síndrome de Down, com o objetivo de promover inclusão e desenvolvimento pessoal. A iniciativa, que existe há seis meses, atende tapume de 80 famílias e realiza atividades esportivas e de lazer, porquê stand up paddle e caiaque.

No caso do ator Victor Diniz, o projeto o ajudou a se sentir mais à vontade com o mar. Já o facilitar de loja Levi Pimenta comenta que, para ele, a praia é um momento de terapia.

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As mães dos participantes também celebraram o impacto positivo do projeto. Vitória Diniz, mãe de Victor, observou que o fruto tem tido avanços na coordenação motriz e no estabilidade: “o Victor tinha terror do mar e, com o projeto, ele ficou mais íntimo do mar, aprendeu a perder o terror e melhorou toda a secção de coordenação motriz”, pontua. “Esse projeto é bacana por isso, porque está trabalhando tantas coisas, a atenção, a percepção da pessoa, a coordenação motriz”, disse, por sua vez, Iara Pimenta, mãe de Levi.

O nome “Mar 21” faz referência ao cromossomo 21, que está relacionado à diferença que provoca a síndrome de Down, porquê explica a neuropsicóloga Ticiana Moreira.

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As ações contam ainda com parceria da Secretaria de Instrução do Eusébio, que permitiu que quatro crianças e adolescentes da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) também participassem das atividades. O secretário Acilon Gonçalves anunciou planos para incluir mais participantes da Unidade Especializada para Pessoas com Autismo do Município de Eusébio (Uepa).

O secretário de Esportes do Ceará, Rogério Pinho, ressaltou o papel do esporte na inclusão: “Fortaleza é privilegiada por lindas praias, que nos possibilita explorar muitos portos náuticos, e o esporte tem esse poder de inclusão.”

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