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Aos 30 anos, diagnosticado com Parkinson, farmacêutico desenvolve novo tratamento para doença

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Guillaume Brachet é do tipo determinado e incansável. Ao receber o diagnóstico de Parkinson, com 30 anos, o farmacêutico decidiu destinar mais de 70 horas por semana em procura de um novo tratamento para a doença. A expectativa dele é que o novo medicamento no mercado esteja disponível até 2029.

A possibilidade surgiu por meio da combinação de dois medicamentos contra a diabetes e muitas pesquisas. A experiência dele com essa “luta” é contada no livro “Parkinson aos 30 anos”, que será lançado na França no final do mês.

O francesismo, sequaz de esportes e da vida saudável, disse que não conseguia compreender uma vez que desenvolveu uma doença neurovegetativa tão precocemente. Desde portanto, passou a buscar respostas e soluções para retardar os sintomas e tratar o Parkinson.

Novo tratamento

Guillaume se debruçou sobre 700 artigos científicos que detalham possibilidades de tratamentos para o Parkinson. A partir daí, ele passou a testar várias combinações de medicamentos, considerados eficientes, no combate aos sintomas e à evolução da doença.

No final de 2023, o farmacêutico conseguiu desenvolver uma combinação própria, por meio de dois medicamentos para diabetes, e criou um terceiro que chamou de CXS Therapeutics – de quem nome mercantil será CXS003, já patenteado.

A expectativa é que esse remédio possa retardar a progressão da doença. Guilhaume finaliza a temporada 2 dos testes com o CXS003. Se comprovado que é seguro e eficiente, o novo tratamento potencial para Parkinson estará disponível em 2029.

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Em procura da esperança

Guillaume fez campanha e conseguiu levantar 45 milénio euros, tapume de R$ 280 milénio, para desenvolver pesquisas e buscar novos tratamentos de combate ao Parkinson.

Segundo o farmacêutico, foi a maneira que encontrou para manter a esperança de vencer a doença. “Eu estava procurando por alguma esperança”, diz Guillaume.

“Eu estava lendo a literatura científica sobre a doença de Parkinson para obter insights sobre onde a ciência estava, [para descobrir] se havia alguma esperança para qualquer [novo] tratamento no período da minha vida, se era alguma coisa que eu não seria capaz de esperar pelos próximos anos ou décadas.”

Do caiaque à vida

No livro “Parkinson aos 30 anos”, que será lançado dia 27, na França, o farmacêutico conta a história dele, a experiência com a doença e a procura para retardar os sintomas do Parkinson.

Enamorado por caiaque, Guillaume disse que a motivação dele veio do prazer que tem quando faz 150 quilômetros na pequena embarcação ao longo rio Loire.

“’Parkinson sobre o Loire’ foi contra a fluente, do oceano, rio supra, porque era uma metáfora do esporte contra o Parkinson”, disse o farmacêutico, segundo a Parkinson Europe org.

Aos 30 anos, Guillaume soube que estava com Parkinson, assim passou a pesquisar sem parar um tratamento para combater os sintomas. Apaixonado por caiaque, ele testou combinações de medicamentos e criou um específico. A esperança está aí. Foto: Parkinsoneuropeorg Aos 30 anos, Guillaume soube que estava com Parkinson, assim passou a pesquisar sem parar um tratamento para combater os sintomas. Enamorado por caiaque, ele testou combinações de medicamentos e criou um específico. A esperança está aí. Foto: Parkinsoneuropeorg

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