Segundo estimativas do Instituto Pátrio do Cancro (Inca), ocorrem murado de oito milénio casos novos de cancro infantojuvenil no Brasil por ano. Apesar de ser considerado vasqueiro, a incidência é relevante e, de concordância com a entidade, a doença já é a principal razão de morte por doenças entre crianças e adolescentes de um a 19 anos no país, representando 8% do totalidade de óbitos.
Secção desse cenário está relacionado a maior dificuldade para o diagnóstico precoce, fundamental para o sucesso do tratamento, e maior desigualdade de entrada a terapias. Em alguns países de baixa e média renda da América Latina e do Caribe, somente 20% das crianças com cancro se curam, em confrontação com mais de 80% nos países ricos. Os dados foram divulgados pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) na segunda-feira (3).
“Diversos fatores interferem tanto nessa discrepância quanto nas taxas de sobrevida, sendo talvez o mais importante o demora no diagnóstico”, afirma Maristella Bergamo, oncologista pediátrica da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope).
De concordância com o Ministério da Saúde, os principais tipos de cancro infantojuvenil são aqueles que afetam as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação. É o caso das leucemias, dos tumores no sistema nervoso mediano e no sistema linfático.
Também acometem crianças e adolescentes o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal); tumor de Wilms (tipo de tumor renal); retinoblastoma (afeta a retina, fundo do olho); tumor germinativo (das células que originam os ovários e os testículos); osteossarcoma (tumor ósseo); e sarcomas (tumores de partes moles).
Os fatores de risco que estão relacionados ao desenvolvimento do cancro infantojuvenil são, na maioria das vezes, de origem genética. “Nas crianças e adolescentes, o fator ambiental influi pouco no desenvolvimento de cancro. O que mais levamos em consideração são os fatores genéticos, porquê alterações no próprio gene ou questões hereditárias, que passam de pais para filhos”, explica Bergamo.
Sinais e sintomas são parecidos com os de outras doenças comuns na puerícia
Um dos fatores que estão relacionados à dificuldade no diagnóstico precoce é a similaridade dos sintomas de cancro com outras doenças, que faz com que a detecção do tumor seja feita de forma tardia.
“Por exemplo, uma muchacho com dor de cabeça intensa e diária pode ter um quadro de enxaqueca ou um quadro infeccioso, mas também pode ser um tumor no sistema nervoso mediano”, alerta a oncologista. “A nossa orientação é: se os sintomas persistirem e não melhorarem, é preciso sempre procurar um médico”, enfatiza.
Alguns sinais de alerta que podem estar relacionados ao cancro infantojuvenil, de concordância com Bergamo, são:
- Tumor cerebral: dor de cabeça regular e associada a vômitos ou convulsão;
- Leucemia: palor, manchas roxas e febre oscilante;
- Tumores abdominais: dor no abdômen, nódulos ou massas abdominais.
Outro fator que pode dificultar o diagnóstico precoce é o ignorância da população para o veste de que esses sintomas podem sugerir a existência de um cancro.
“Os profissionais de saúde, muitas vezes, podem não fazer essa relação e isso atrasar o diagnóstico. Existem estudos já publicados que mostram que um pediatra, por exemplo, pode passar a vida inteira sem ver uma muchacho com cancro, porque a doença é rara. Portanto, se o profissional rapidamente suspeitar de cancro, a chance daquele muchacho de ter um tratamento adequado e de ter trato aumenta”, afirma Bergamo.
Dados do INCA na silabário “Diagnóstico Precoce do Câncer na Criança e Adolescente” mostram que o tipo e a localização do tumor, assim porquê a idade do paciente, a intervalo do meio de referência e os entraves no sistema de encaminhamento contribuem para o demora no diagnóstico. “Isso pode acarretar premência de tratamento mais ofensivo, maior possibilidade de sequelas e menores taxas de trato”, explica a técnico.
Dificuldade no entrada ao tratamento dificulta chances de trato
Outro ponto preocupante é a dificuldade no entrada a tratamentos adequados para crianças e adolescentes com cancro. Segundo Bergamo, existem poucas opções de medicações específicas para os tipos de tumores que mais impactam o público infantojuvenil, o que as tornam caras.
“Nós temos, hoje em dia, o que chamamos de medicina de precisão, que são remédios voltados individualmente para um tipo de tumor. Ainda assim, são medicações caras que vagar muito, tanto no Brasil, quanto em países em desenvolvimento, para se ter entrada a eles, o que atrapalha e muito as chances de trato”, afirma a oncologista.
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