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Irlanda doa R$ 91 milhões para o fundo da Amazônia; desmatamento atinge menor nível

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Às vésperas da COP30 em Belém, no Pará, e no momento em que o Brasil comemora o menor índice de desmatamento na região, a Irlanda doa € 15 milhões, o equivalente a respeito de R$ 91 milhões, para o Fundo da Amazônia, para os próximos três anos.

Os recursos são geridos pelo BNDES (Banco Pátrio de Desenvolvimento Econômico e Social), em coordenação com o Ministério do Meio Envolvente e Mudança do Clima (MMA).

A agenda do fundo inclui combate à criminalidade e investimento em pesquisa e projetos inovadores de desenvolvimento. Só no ano pretérito, o fundo recebeu R$ 1 bilhão em doações de seis países.

Parceiro nos esforços

Representando o governo da Irlanda, o ministro dos Transportes daquele país, Sean Canney, destacou os esforços do Brasil no combate ao desmatamento e à recuperação da Amazônia.

“Estou particularmente satisfeito por ter feito leste proclamação junto à ministra Marina Silva, que uma vez que ministra do Meio Envolvente e Mudança do Clima, coordenou esforços que resultaram na queda de mais de 45% no desmatamento na Amazônia entre 2023 e 2024 em relação a 2022”, disse.

A taxa de desmatamento da Amazônia de agosto de 2023 a julho de 2024 caiu 30,63% em relação ao período anterior. É a maior redução percentual dos últimos 15 anos.

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Países que apoiam

O Fundo Amazônia apoia ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de conservação e do uso sustentável da Amazônia Permitido. Também reforça os sistemas de controle do desmatamento em outros biomas brasileiros ou países tropicais, no limite de até 20% dos recursos.

Sob gestão do BNDES em coordenação do MMA, apoiando a realização do Projecto de Ação para prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Permitido (PPCDAm), o Fundo tem uma carteira de 123 projetos apoiados.

No totalidade, são R$ 3,1 bilhões, dos quais utilizou R$ 1,9 bilhão, sendo mais de R$ 200 milhões somente em 2024.

Sete países já apoiavam as iniciativas: Noruega, Alemanha, EUA, Reino Uno, Dinamarca, Suíça, Japão e agora a Irlanda, além da Petrobras, superando R$ 4,5 bilhões em doações ao longo dos 16 anos de atuação

Impactos imediatos

A ministra do Meio Envolvente e Mudança Climática, Marina Silva, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, comemoraram o pedestal da Irlanda.

“A doação da Irlanda ao Fundo Amazônia é um reconhecimento internacional da efetividade do Brasil no combate ao desmatamento e na promoção do desenvolvimento sustentável”, avaliou.

Menor índice

Em nove anos, o mês de fevereiro registrou o menor índice histórico de desmatamento na Amazônia Permitido, desde o início da série do Inpe (Instituto Pátrio de Pesquisas Espaciais).

Foram registrados 81 km² de áreas desmatadas no período, o que representa uma queda de 64,3% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram detectados 227 km² de ruína florestal.

Porém, de concórdia com especialistas, o alerta deve ser mantido porque a queda não significa necessariamente uma melhoria contínua.

Representando o governo da Irlanda, o ministro dos Transportes daquele país, Sean Canney (terno azul), destaca os esforços do Brasil no combate ao desmatamento e à recuperação da Amazônia. Foto: BNDES

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