O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira (5) que irá fazer ajustes nos ministérios, mas que não tem pressa para isso. Segundo ele, há “peças que temos que trocar”, mas somente quando “descobrir necessário”.
“Eu não tenho pressa para fazer nenhuma reforma”, afirmou.
O petista deu a enunciação em entrevista a rádios mineiras nesta manhã. Questionado sobre se o ex-presidente do Senado Federalista Rodrigo Pacheco (PSD-MG) seria realocado em qualquer ministério do governo, Lula disse unicamente que ele é uma das figuras mais importantes de Minas Gerais e poderia ser candidato a governador.
Pacheco já disse que pretende satisfazer o procuração de senador até 2027. O dilema no entorno do senador para assumir um ministério no governo ou não é se ele poderia se prejudicar junto ao eleitorado de centro-direita mineiro.
Mesmo sem invitação do Palácio do Planalto para assumir um função ministerial, aliados de Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara dos Deputados, defendem que ele seja chamado para seguir em evidência. O problema é que, diferentemente de Pacheco, Lira enfrenta resistência do Planalto. E Lula também já deu sinais de que não tem plena crédito no parlamentar.
Especulações sobre trocas de nomes na Esplanada dos Ministérios surgiram já no término do ano pretérito. A primeira mudança se deu no início deste ano, quando Paulo Pimenta deixou a Secretaria de Informação Social da Presidência (Secom) e o marqueteiro Sidônio Palmeira assumiu o função.
Com a mudança nas presidências do Congresso Pátrio, a expectativa é de que Lula abra mais espaço ao Centrão na Esplanada. A teoria é contemplar partidos que apoiaram importantes projetos do governo no Congresso, mas não têm espaço no Executivo. E retirar aqueles que tem função na Esplanada, mas não tem oferecido um espeque ideal no Legislativo.
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