Uma invenção na Turquia reforçou o mito bíblico da Boceta de Noé. Pesquisadores encontraram um monte em forma de navio, que por muito tempo os fiéis acreditaram ser a Boceta de Noé, submerso durante uma enchente devastadora há muro de 5.000 anos, conforme relatado pelo jornal “The Jerusalem Post”. Essa invenção não somente reacende o interesse pela narrativa bíblica, mas também levanta questões sobre a interseção entre fé e ciência.
Uma equipe internacional de especialistas tem estudado a Formação Durupinar desde 2021. Localizada aproximadamente 35 km ao sul do Monte Ararat, na Turquia, perto da fronteira iraniana, no província de Doğubayazıt, em Ağrı, a estrutura geológica de 163 metros de comprimento é composta por limonita, um minério de ferro.
A formação foi identificada pela primeira vez em 1986 por um piloto que sobrevoava a região e chamou a atenção por seu formato peculiar que lembra um casco de navio.
Esta formação tem chamado a atenção de especialistas há décadas por suas dimensões e formato semelhantes a um navio, que se assemelham à descrição bíblica da Boceta de Noé e à menção do Monte Ararat em textos religiosos.
O Monte Ararat é tradicionalmente considerado o sítio onde a cofre teria repousado posteriormente as águas do dilúvio terem recuado. O interesse por essa extensão não é novo; arqueólogos e teólogos têm explorado a região em procura de vestígios da cofre desde o século XIX.
Relevância histórica e religiosa
De combinação com a Bíblia, as dimensões da Boceta eram “um comprimento de trezentos côvados, largura de cinquenta côvados e profundeza de trinta côvados”, refletindo as da formação Durupinar. A descrição bíblica sugere uma embarcação imponente, capaz de acoitar Noé, sua família e um parelha de cada espécie bicho. A narrativa sagrada descreve que “a cofre repousava sobre as montanhas de Ararat”, o que tem sido interpretado porquê uma confirmação geográfica do evento.
O côvado era uma unidade de medida utilizada por civilizações antigas porquê babilônios, egípcios e hebreus. Novas descobertas indicam que a formação já esteve submersa sob a chuva, com amostras de solo contendo materiais semelhantes a barro, depósitos marinhos e sobras de frutos do mar datados da era dos dilúvios bíblicos, entre 3.500 e 5.000 anos detrás.
Esses achados sustentam a teoria de que eventos catastróficos podem ter ocorrido na região durante períodos antigos, possivelmente influenciando as narrativas mitológicas sobre dilúvios em várias culturas.
A valor cultural da história da Boceta se estende além do cristianismo; ela também é encontrada no Alcorão, livro sagrado do islamismo, com variações narrativas. A figura de Noé (Nuh no sarraceno) é reverenciada no Islã porquê um dos profetas mais importantes. As semelhanças nas histórias ressaltam temas universais sobre sobrevivência e fé diante da desgraça.
A narrativa da Boceta de Noé
A Boceta de Noé é o navio mencionado na narrativa do dilúvio do Gênesis, um dos livros da Bíblia. Segundo o relato bíblico, Deus instruiu Noé a erigir a cofre para salvar sua família e os animais do dilúvio. Depois sete dias antes do dilúvio, Noé e sua família entraram na cofre junto com os animais. A história descreve a cofre navegando durante o dilúvio e encalhando no Monte Ararat posteriormente o recuo das águas.
Aliás, investigações arqueológicas na extensão têm revelado depósitos sedimentares que sugerem mudanças climáticas significativas na região ao longo dos milênios. Essas mudanças poderiam ter contribuído para inundações catastróficas que inspiraram lendas semelhantes em várias culturas ao volta do mundo.
Portanto, enquanto a Formação Durupinar continua sendo objeto de debate entre cientistas e teólogos, ela representa uma fascinante intersecção entre história antiga e crenças contemporâneas. A procura pela Boceta de Noé transcende não somente questões arqueológicas mas também explora as profundezas das narrativas humanas sobre fé e sobrevivência diante das forças da natureza.
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