A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, descartou, nesta quinta-feira (13), a possibilidade do governo federalista realizar novos cortes orçamentários para ajuste fiscal.
De concordância com a ministra, essa não é uma tarifa que está no Congresso e as medidas de ajuste anunciadas no ano pretérito foram eficientes para prometer resultados relevantes.
“Não tem essa tarifa no Congresso. Nós fizemos já medidas de ajustes fiscais no final do ano que foram importantes. Teve um esforço do Congresso para fazer. Entregamos um resultado fiscal relevante esse ano. […] E várias outras medidas, inclusive pelo lado da receita, têm oferecido estabilidade”, afirmou Gleisi a jornalistas logo depois uma primeira reunião solene com o ministro da Herdade, Fernando Haddad.
Gleisi afirmou que a prioridade da extensão econômica, diante do Congresso, é continuar em projetos uma vez que o da limitação dos supersalários do funcionalismo público e do aumento da filete de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 milénio.
Golpe no Bolsa Família
A ministra também negou que o governo federalista tenha feito “galanteio” no Bolsa Família. Segundo ela, foi realizado exclusivamente um ajuste para perfurar “espaço fiscal” a outros programas.
Gleisi afirmou que a modificação não afeta os beneficiários do programa e que o valor será restaurado ao longo do ano.
“Isso é um ajuste, não é um galanteio. Isso não mexe em zero com os beneficiários. Foi um ajuste que tivemos que fazer para ter espaço fiscal para alguns outros programas e aí vai recuperando ao longo do ano”, afirmou.
Na quarta-feira (13), o governo enviou um ofício, ao Congresso Vernáculo, que estabelece a retirada de R$ 7,7 bilhões ao valor talhado ao Bolsa Família, no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).
A medida deve viabilizar a realização de programas uma vez que o Auxílio-Gás, que teve um aumento na destinação do recurso de R$ 600 milhões para R$ 3 bilhões.
*Sob supervisão de Ronald Johnston
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