O caso do desaparecimento da recém-nascida Ana Beatriz, de exclusivamente 15 dias, em Novo Lino, Alagoas, teve um desfecho trágico com a confirmação de sua morte e a confissão da mãe uma vez que autora do delito. Segundo a polícia, a mulher estava psicologicamente partida e afirmou que a bebê apresentava choros ininterruptos por dois dias devido a cólicas.
Mãe de recém-nascida mudou versões sobre sequestro em Alagoas; entenda
A história, marcada por inconsistências e uma intensa mobilização policial, levantou questões sobre a influência do puerpério na saúde mental da mãe.
“É um momento quebradiço. A gente sabe que pode ocorrer diversas situações em um período pós-parto, existe questão de puerpério, existe a questão psicológica, tudo pode ter ocorrido”, afirmou o solicitador Igor Diego em entrevista coletiva concedida na última segunda-feira (14).
Inicialmente, na sexta-feira (11), a mãe alegou que Ana Beatriz foi arranque de seus braços por quatro pessoas que estavam em um Corsa Classic preto, enquanto ela esperava o transporte escolar de seu fruto às margens da BR-101.
Veja dinâmica das investigações

Uma força-tarefa envolvendo a Polícia Social, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federalista foi montada para intensificar as buscas na região. No entanto, as investigações logo apontaram para inconsistências na versão inicial da mãe. Testemunhas contradisseram o relato de que ela estaria na extremo da BR-101 com a moçoilo. A polícia também não encontrou evidências de um sequestro da forma uma vez que foi descrito.
A reviravolta no caso ocorreu na terça-feira (15), com a invenção do corpo da bebê Ana Beatriz na própria vivenda da família, dentro de um armário próximo a produtos de limpeza. Na mesma tarde, em coletiva de prelo, a Polícia Social de Alagoas revelou que a mãe confessou ter matado a filha, asfixiada com um travesseiro.
De consonância com a polícia, a mulher apresentou duas versões para a morte da filha. Na primeira, alegou que a bebê teria se engasgado durante a amamentação. Em seguida, disse que a moçoilo estava doente e, em seguida um longo período de pranto intenso, teria sido asfixiada com um travesseiro em um momento de exaustão emocional e irritação provocada por fragor extrínseco.
O que é o puérperio
De consonância com o manual “Pré-Natal e Puerpério: Atenção Qualificada e Humanizada” do Ministério da Saúde, o puerpério é um período de maior vulnerabilidade psíquica.
O manual aponta que essa tempo, que dura até 42 dias em seguida o parto, é marcada por lutos vividos na transição para a maternidade e grandes transformações psíquicas. Ou por outra, podem surgir dificuldades relacionadas à amamentação e alterações na dinâmica familiar. O manual do Ministério da Saúde enfatiza a influência do guarida da mulher no puerpério, ouvindo suas queixas e oferecendo suporte.
Durante a coletiva de segunda-feira (14), a polícia informou que a bebê Ana Beatriz apresentou choros ininterruptos por dois dias antes de desvanecer, em virtude de uma cólica, típica de recém-nascidos.
A mãe foi presa em flagrante em seguida revelar o delito, e a perícia da Polícia Científica deve estabelecer a tipificação do delito. A investigação agora se concentre em esclarecer os detalhes e as motivações do delito.
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