Longínquo para o tratamento de uma lesão no ligamento do joelho, Rodrigo Garro concedeu entrevista ao podcast Podpah. Durante a conversa, o meio-campista falou sobre a torcida alvinegra.
O corintiano é peculiar
Rodrigo Garro, em entrevista ao Podpah
“Ele não só gosta de você uma vez que jogador, mas gosta de saber da vida do jogador. Quando chega um jogador, o torcedor sabe mais da vida do jogador do que o próprio jogador”, disse.
Em confrontação com a torcida do Talleres, da Argentina, seu ex-clube, Garro afirmou que em ambos os times tem pressão.
“No Talleres você tem muita pressão, porque é o maior clube da região. Se você perde perguntam ‘Por que você está no restaurante?’, mas não é igual ao corintiano”, explicou.
Garro ainda contou que quando estava na Espanha, no início do mês, foi reconhecido e pediram uma foto.
“Eu estava na Espanha em um treino agora e um faceta me parou ‘Posso tirar uma foto?’, corintiano, na Espanha. Estamos em todos os lugares”.
Não é em todo lugar que o jogador tem esse respaldo
Rodrigo Garro, ao PodPah
Proclamação antecipado
Antes do proclamação do Corinthians, o pai do jogador ‘furou’ a notícia da contratação. Garro disse ao Igão que ficou insubmisso.
Meu pai fez uma merda! Eu fiquei insubmisso com ele
Rodrigo Garro, sobre o pai ter anunciado seu novo clube
“Ele me perguntou ‘Já fechamos?’, eu falei que sim, mas que ainda faltava a publicação do clube. Ele viu uma foto minha com a camiseta do Corinthians e postou”, contou.
“Todo mundo ficou ligando para mim dizendo que meu pai postou, ele olhou e falou ‘Faceta, tenho 15 milénio seguidores, agora’”.
“Quando eu cheguei cá, o Cássio olhou para ele e falou: ‘Você que contou que ele chegou, não?’. Eu não sabia nem o que falar para ele”, finalizou.
Depois de um tempo sem poder jogar, Rodrigo Garro marcou seu primeiro gol em um Derby. Segundo ele, esse início foi “muito bonito” e “peculiar”.
Recuperação
O meio-campista detalhou a sua recuperação da lesão no joelho. Ele evitou estipular prazos, mas deixou evidente que o processo na Espanha funcionou.
“Não tenho data de quando irei retornar. Ainda não, mas estou trabalhando de manhã, de tarde, estou fazendo de tudo para voltar. Uma vez que as pessoas já viram, eu viajei, fiz uma viagem para ver um técnico do tendão. A verdade é que funcionou (o processo na Espanha), agora é hora, até eu pegar meu ritmo para lucrar força”, explicou.
O prateado vive um momento de expectativa de voltar a entrar em campo e ajudar a equipe nas metas do ano.
“Estou melhor, mas para restabelecer o joelho é muito lento, minha situação é questão de tempo, mas fiquem tranquilos que quem mais quer chegar lá sou eu, estou fazendo de tudo na minha sustento, nos meus cuidados pessoais para tentar diminuir o tempo. Eu sei que cá no Brasil você perde uma semana e perde três jogos, logo eu não quero perder jogos. Ano pretérito joguei 70 jogos cá. Existem muitos jogos”, confirmou.
A troca de camisas
No início do ano, Garro passou por um momento quebrável em sua vida pessoal e enfrentou a recuperação da lesão no joelho. Neste mesmo momento, ele precisou ceder a camisa 10 para Memphis Depay. Segundo ele, não foi um momento fácil.
Foi muito diícil para mim. Muito difícil
Rodrigo Garro, sobre troca de camisa
“Quando aconteceu, priorizei o momento do clube, tinha feito de transpor do rebaixamento, eu também estava pensando em outra coisa. Mas eu sempre fui um faceta que procura a vontade positiva e o que eu não posso controlar, também não me controla”, explicou.
Para o jogador, o número importa muito e em um momento muito difícil
Rodrigo Garro, ao Podpah
A escolha da camisa 8, no início não foi tão obvia. Mas ele escutou sobre a história do clube e foi pesquisar mais.
“Quando todo mundo começou a falar, a gente não sabia. Eu falava ‘Será que a 8?’. O Olavo [assessor de imprensa] me perguntous se eu sabia o significado da 8 no Corinthians e eu fui ver”
Relação com Memphis Depay
Mesmo com a situação da troca de camisas, Garro disse que a sua relação com Memphis continua “muito boa”, mas contou uma vez que é a notícia entre eles.
Portu-inglês, ‘portunhol’ e mímica. De alguma maneira a gente se entende
Rodrigo Garro
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