Os comentaristas José Eduardo Cardozo e Caio Coppolla discutiram, nesta quinta-feira (13), em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), se o Supremo Tribunal Federalista (STF) acelera o julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado.
O ministro Cristiano Zanin marcou para os dias 25 e 26 de março o julgamento da denúncia contra Bolsonaro e outros denunciados sobre um suposto projecto de golpe de Estado.
O ex-presidente, por sua vez, criticou a “rapidez” do Judiciário e disse que “o devido processo legítimo, por cá, funciona na velocidade da luz”.
José Eduardo Cardozo defende que cabe ao STF fazer um pensamento de valor em relação às causas que ele deve pautar e porquê deve proceder.
“O STF, respeitando os prazos legais, procura dar destreza para um processo que todos querem ver rapidamente equacionado. Desde que o recta de resguardo seja respeitado, que efetivamente as formalidades e os ritos legais sejam cumpridos, quanto antes houver uma decisão, é bom para os réus, que saberão o que acontecerá com esse processo, para aqueles que assistem enquanto cidadãos esses e será bom para o próprio STF”, opinou.
Caio Coppolla entende que o processo está sendo apressurado para além do razoável.
“Tem manchetes da prelo: ‘STF prevê julgar Bolsonaro por golpe ainda em 2025 para evitar contaminação do processo eleitoral’, cá os jornais citam porquê nascente, obviamente sem atribuir os respectivos nomes, os próprios ministros e as suas assessorias. Mas é impossível fazer uma previsão nesse sentido porque é um julgamento muito multíplice, que pode exigir perícia, uma série de infindáveis recursos. A gente sabe que só na resguardo do Lula, somando os dois casos em que houve pena penal, foram centenas de recursos interpostos”, disse.
Deixe seu Comentário
Sua opinião é muito importante para nós, participe.