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Oposição pede reunião com PGR sobre passaporte de Eduardo Bolsonaro

Página Aberta – Informação e Realidade


O líder da oposição na Câmara dos Deputados, deputado Zucco (PL-RS), solicitou um encontro com o procurador-geral da República, Paulo Gonet. A CNN apurou que, se a agenda for atendida, a reunião terá porquê tema a queixa-crime apresentada pelo PT ao Supremo Tribunal Federalista (STF) que pede a inquietação do passaporte do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Na queixa-crime apresentada à Namoro em fevereiro, o PT acusa o deputado de cometer violação contra a soberania vernáculo do Brasil ao maquinar contra o governo brasiliano com parlamentares dos Estados Unidos. A ação foi encaminhada à PGR para que o órgão se manifeste sobre o matéria, o que ainda não aconteceu.

Além de Zucco, outros deputados da oposição devem participar da reunião com Paulo Gonet, caso o pedido de encontro seja aceito. A teoria é que, na ocasião, o grupo derrube o argumento do governo sobre as viagens de Eduardo estarem sendo usadas para instigar políticos, sobretudo dos Estados Unidos, contra o STF.

“Não podemos olvidar que, no pretérito recente, líderes políticos do campo contendor, porquê o ex-presidente Lula e seus aliados, recorreram a instâncias internacionais para denunciar supostas arbitrariedades contra si, sem que isso fosse tratado porquê violação ou conspiração”, disse o líder da oposição, em nota.

“É inadmissível que parlamentares eleitos pelo povo sejam criminalizados por exercerem seu recta fundamental de denunciar abusos e buscar pedestal internacional para o fortalecimento da democracia e do Estado de Recta. O Brasil não pode seguir nesse caminho de increpação e intimidação política”, prosseguiu.

Comando de percentagem

O pedido de agenda com Paulo Gonet ocorre em meio ao embate entre governo e oposição sobre o comando da Percentagem de Relações Exteriores e de Resguardo Vernáculo da Câmara dos Deputados (CREDN).

O PL tem porquê prioridade máxima colocar Eduardo Bolsonaro para presidir a Percentagem de Relações Exteriores. Nos bastidores, um dos principais objetivos é usar a percentagem porquê palco para tutorar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no exterior. Aliás, bolsonaristas também planejam fabricar uma espécie de interlocução entre o Congresso Vernáculo brasiliano e o governo de Donald Trump, nos Estados Unidos.

Em entrevista recente à TV Câmara, Eduardo Bolsonaro defendeu que assumir o posto é importante para fazer uma “diplomacia legislativa” para aproximar Brasil e Estados Unidos.

“A gente pode, perfeitamente, usar a Percentagem de Relações Exteriores para fazer a chamada diplomacia legislativa, aproximar dos Estados Unidos e ter mais parceria mercantil, projetos. […] O Brasil tem uma posição privilegiada de poder jogar no tabuleiro mundial, joga na Ásia, joga na União Europeia, joga nos Estados Unidos, joga na América Latina, o que a gente tem visto é a quebra dessa tradição diplomática brasileira”, disse.

Do outro lado, o PT tem buscado o pedestal de lideranças do Centrão para tentar barrar a indicação do deputado para a presidência do colegiado. A base governista tem defendido que a única forma do grupo concordar Eduardo no comando da percentagem é se o parlamentar estiver sem o passaporte.

Definição das bancadas

Na terça-feira (11), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que deve definir quem serão os presidentes das comissões temáticas da Mansão ainda nesta semana.

O PL tem recta às duas primeiras escolhas para presidir comissões por ter a maior bancada da Câmara.

“Nenhum líder senta à mesa e sai 100% satisfeito. O que o presidente faz é mediar para definir na reunião de líderes. Vamos entender quais são as prioridades dos demais partidos para que a partir daí os nomes possam ser indicados”, avaliou o presidente da Câmara.

Questionado sobre a possibilidade de uma eventual crise com o STF se o PL passar a comandar a Percentagem de Relações Exteriores, o presidente da Câmara negou que isso possa intercorrer.

“Eu não acredito que seja uma crise, porque essa distribuição das comissões pelos partidos é uma coisa conhecida de todos”, disse.

 

 



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