Destaque

Polícia investiga incêndio em terreiro de candomblé na Baixada Fluminense

Página Aberta – Informação e Realidade


A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) investiga um incêndio em um terreiro de candomblé na Rua Aleluia, em Campo Satisfeito, bairro de Novidade Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo os responsáveis pelo sítio, a ação teria sido provocada por intolerância religiosa no último domingo (9).

A Polícia Social afirmou que representantes do terreiro Ilê Asé Oya Osun Nidê prestaram testemunho na especializada e que diligências estão em curso para identificar e ouvir uma mulher que é considerada suspeita.

Segundo relatos, por volta das 19h, a dirigente do sítio, a mãe de santo Neila de Oya, foi avisada por telefone pelos vizinhos sobre o incêndio. Três pontos onde o incêndio teria começado foram encontrados. Os Bombeiros foram acionados e combateram as chamas.

O incêndio destruiu duas geladeiras, dois fogões, máquina de lavar, sofá, roupas de santo, material de obra e todo enxoval de louças do terreiro. Ou por outra, uma segmento do teto desabou, paredes racharam e um novidade obra precisará ser feita, segundo os responsáveis pela moradia. Veja imagens de uma vez que ficou o sítio:

“Ainda estou atordoada, até sem condições de estimar uma vez que tudo aconteceu e o que fazer, ainda sem entender”, afirmou a mãe de santo, que chegou a passar mal e precisou ser medicada.

A lei nº 7.716/1989 tipifica a intolerância religiosa uma vez que transgressão. O cláusula 20 prevê pena de prisão de um a três anos e multa para quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de religião.

“Apesar das frequentes recomendações e declarações em prol de um maior entendimento entre os povos e do saudação às diferentes crenças, a intolerância religiosa continua sendo um dos maiores desafios para a construção de uma sociedade mais igualitária, é preciso agir com rigor”, pontuou o professor doutor babalawô Ivanir dos Santos, que também é interlocutor da Percentagem de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR).



Source link

Deixe seu Comentário

Sua opinião é muito importante para nós, participe.

Relacionadas

Confira outras notícias da categoria.