A “solução proveniente” para se mitigar os impactos da guerra mercantil que vem sendo deflagrada por Donald Trump é a “diversificação de mercados”, segundo Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da Organização Mundial do Negócio (OMC).
“Não depender de um mercado, ter conexões e possibilidade de colocação do meu resultado em várias regiões. […] O mais importante é ter uma estratégia geopolítica. […] Cada país têm que pensar ‘quais são as alianças naturais para mim?””, apontou ao WW.
Azevêdo acredita que as tensões comerciais que estão sendo construídas não vão perfazer com Trump, e devem continuar pautando o cenário internacional no porvir. Por tanto, ressalta a preço dos países buscarem maior lisura e solidar novos laços.
Nesse cenário, de barreiras comerciais levantadas nos EUA e os países tendo de encontrar alternativas, o ex-OMC labareda atenção para um temor de ramal de transacção e da possibilidade de o Brasil ser “inundado” por produtos de outras nações, porquê a China.
Porém, destaca que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Negócio e Serviços (MDIC) tem em mãos os mecanismos para prometer a resguardo mercantil do país.
O que mais preocupa Roberto Azevêdo é o endgame de Trump, até onde ele quer levar as tarifas e qual seu objetivo.
“Quando eles anunciam que vão subir as tarifas, o que eu fico pensando muitas vezes é que o melhor cenário para ele [Trump] às vezes é que o outro lado não faça o que ele quer para ele subir mesmo a tarifa. Isso faz segmento do projeto de reindustrialização dos Estados Unidos”, ponderou.
“Esse cenário não é muito bom para uma negociação entre partes, porque uma está satisfeita com o ‘não resultado’. […] Esperar o impasse é a posição mais confortável”, pontuou.
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