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Trump disse que Rússia tinha ‘todas as cartas’; cessar-fogo desafia Putin

Página Aberta – Informação e Realidade


Com a Ucrânia aderindo às propostas dos EUA para um cessar-fogo de 30 dias, a pressão agora recai sobre o Kremlin para sentenciar se também aceitará as propostas do presidente Donald Trump para interromper a guerra na Ucrânia, embora de forma temporária.

Oficiais russos estão insinuando contatos com representantes dos EUA “nos próximos dias”, mas não disseram se os termos do cessar-fogo, conforme definidos nas negociações EUA-Ucrânia na Arábia Saudita, na terça-feira (11), seriam aceitáveis.

Para Moscou, levante é um momento de verdade e um que pode exigir compromissos desconfortáveis, caso esteja séria sobre a sossego.

O Kremlin há muito tempo afirma estar franco a negociações para terminar o conflito, enquanto insiste que precisa depreender seus objetivos ambiciosos de guerra, uma vez que prometer o controle sobre todas as áreas anexadas da Ucrânia.

Na semana passada, o presidente russo Vladimir Putin prometeu a um grupo de viúvas e mães chorosas de soldados russos mortos que Moscou nunca “cederia”.

Os radicais pró-guerra da Rússia, por vezes incentivados pelo Kremlin, podem ver um cessar-fogo uma vez que uma traição.

Mas uma recuo de qualquer tipo pode ser inevitável.

Mesmo que os negociadores russos consigam impor suas próprias condições ao cessar-fogo — uma retirada ucraniana de Kursk, por exemplo, o pequeno pedaço da Rússia conquistado pela Ucrânia, onde os combates estão agora intensos — é difícil imaginar que suas maiores exigências territoriais, muito menos o objetivo de remover a Otan de seu flanco ocidental, sejam atendidas.

Isso também pode se tornar um ponto de viradela decisivo na estranha e calorosa relação de Putin com Trump, que, em troca de concessões e elogios recentes, agora pode esperar que o líder do Kremlin jogue o jogo.

De indumentária, “a esfera agora está com eles”, foi exatamente o que o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse sobre os russos depois que suas negociações com os oficiais ucranianos terminaram em Jeddah.

Há somente alguns dias, Trump afirmou que os russos tinham “todas as cartas”. Agora, propositadamente ou não, ele pode ter desafiado o blefe de Putin.



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