Divulgação
Acessibilidade
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Uma revestimento de chuva transparente sobre calça e top de cor predominantemente vermelha, um marchar urbano, apressado. A primeira padrão a entrar nas passarelas do desfile da Louis Vuitton, sob o comando de Nicolas Ghesquière, tem jeito de quem vai pegar o trem de todo dia. Essa era a teoria: tendo a Gare du Nord uma vez que cenário, o diretor criativo imaginou todas as cenas possíveis nesse lugar de encontros e despedidas, da iminência das tão sonhadas férias, do dia a dia de trabalho, que requer praticidade.
O cenário é perfeito, por fim, viagem é ponto que a marca domina. Não à toa, a maison anunciou uma novidade risco de bagagens flexíveis. Aproveitei e listei cinco momentos do desfile em que deu muita vontade de viajar – e que, de quebra, explicam a coleção.
Para revisitar o pretérito e partir para o horizonte
A teoria de desfilar na Gare du Nord é um gesto aos tempos áureos do trem de luxo Étoile du Nord (estrela do setentrião), uma risco que saía de Paris, na dezena de 1920, e ia até Amsterdã. Muita bagagem Louis Vuitton passou por lá… Inspirada na clássica bolsa Keepall, a marca lançou no desfile a L’Express, com tiras mais finas, cores suaves e as mesmas linhas arredondadas.
Para encontrar um grande paixão…
…Ou o crush da vez. Romântico uma vez que uma cena de filme, sabe? Aquela em que dois amantes se encontram na estação de trem, seja para o “felizes para sempre”, seja para uma melancólica despedida. A estação também é cenário para esse tipo de encontro, em que as mulheres lançam mão dos vestidos e saias em veludo devorê, tipo camisola, com renda, ou com muito cintilação, que funciona inclusive de dia.
Para explorar o novo
Façanha e encantamento são palavras usadas pela maison para falar da coleção – essa talvez seja a faceta mais emocionante de tudo o que uma viagem pode valer. Para esses viajantes, a estética nômade também tem lugar na cartela de referências de Ghesquière, com casacos que lembram ponchos e pochetes duplas, muito práticas.
Para ir e vir
Ao trabalho, a passeio, para um dia a dia que guarda espaço para o charme de um transporte tão macróbio quanto o trem, em uma estação tão antiga quanto a Gare du Nord, mas com o guarda-roupa do momento: prático (com casacos de tecido esportivo), verídico (com referências dos anos 1980 e espaço para os curtinhos, as estampas e os volumes) e pleno de surpresas, uma vez que o diretor criativo gosta.
Para espantar a melancolia
No início e na ingressão final do desfile da Louis Vuitton, as modelos caminham pelas múltiplas passarelas ao som de Blouson Noir, música lançada dez anos detrás pelo duo gálico Aaron e remixada para o desfile pelo produtor Tanguy Destable. A melodia é melancólica e fala sobre a sensação de solidão – na França, blouson noir é também um termo usado para caracterizar os garotos-problema dos anos 1950 e 60, que usavam jaquetas de pele preta. Seria uma forma de falar do momento do mundo? De qualquer maneira, uma novidade viagem é sempre uma solução animadora para mudar de ares, não é?
Confira a galeria de fotos e assista ao vídeo para conferir todos os momentos.
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Louis Vuitton na Paris Fashion Week 25
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Louis Vuitton na Paris Fashion Week 25
Com Antonia Petta e Milene Chaves
Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da voga e do lifestyle.
Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.
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