A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse que a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, da isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores que ganham até R$ 5 milénio por mês e do novo programa de crédito consignado para funcionários de empresas privadas estão entre as prioridades do governo junto ao Congresso nos próximos meses.
Em entrevista exibida na noite do domingo, 16, pela RedeTV!, a ministra afirmou que a PEC da Segurança Pública é uma “prioridade para o País” e que vai conversar com os líderes dos partidos no Congresso para aligeirar a tramitação da taxa, ainda antes de o governo apresentar o texto final.
“Não pode ser uma material que vire uma disputa supérflua, de lacração”, disse a ministra na entrevista ao programa PodK Liberados, apresentado pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO).
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Em relação à fala política, Gleisi afirmou que é preciso saber quando fazer a “política da disputa” e a “política da mediação” e reconheceu que não será provável “concordar tudo”, diante da posição minoritária do governo no Congresso. “Em muitas coisas vamos ter que ceder, e daí vamos graduando, o que é dentro do necessário”, disse. “Às vezes uma boa conversa resolve muito.”
A ministra afirmou também que pretende conversar com políticos da oposição, mas que vai evitar os que considera “radicais”, para não “gastar vela com santo ruim”. “Com quem é da conversa, mesmo sendo oposição, eu vou procurar dialogar. Agora, com aqueles que gritam, que agridem, não adianta gastar tempo.”
Gleisi disse ainda que tem “boa relação” com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e que trabalhou para que o PT o apoiasse na disputa pelo comando da Mansão, no mês pretérito, quando ainda atuava uma vez que deputada. “Acho que foi correto isso. Ele [Motta] é uma pessoa que tem uma tranquilidade na meio. Logo, eu acho que a gente tem tudo para se ajustar.”
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