Economia

Moraes mantém prisão de general que teria planejado ataque a Lula e Alckmin

Página Aberta – Informação e Realidade

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), manteve a prisão do general Mario Fernandes, suspeito de participar de um projecto de golpe de Estado no Brasil, que incluiu, segundo a Polícia Federalista, um projecto de morte contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice, Geraldo Alckmin, e Moraes.

Na decisão de segunda-feira (3), o ministro reforçou uma decisão anterior: “mantenho a decisão que indeferiu os pedidos formulados por Mario Fernandes por seus próprios fundamentos”.

Em 17 de dezembro do ano pretérito, os advogados do militar apresentaram uma petição requerendo que fosse “deferido o pedido de revogação da prisão preventiva, diante da absoluta inexistência dos requisitos da prisão preventiva, aplicando-se as medidas cautelares alternativas”.

No dia 26 do mesmo mês, Moraes negou o pedido e manteve a prisão, sem medidas cautelares.

No dia 31, a resguardo de Fernandes entrou com detrimento regimental contra a decisão que manteve a prisão, argumentando que “o decreto de prisão não apresenta oferecido empírico idôneo, pois não se escora em traje novo e concreto”. Moraes, no entanto, manteve a decisão.

Mario Fernandes foi preso no âmbito das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado. Ele é ex-secretário executivo da Secretaria-Universal da Presidência no governo Bolsonaro.

O projecto de homicídio das autoridades, chamado “Punhal Virente Amarelo”, veio à tona em seguida a operação da Polícia Federal deflagrada em novembro passado. O sequestro e provável realização fazia secção, segundo a investigação, do projeto de golpe de Estado que seria instaurado no país, em seguida a rota de Bolsonaro nas eleições presidenciais. O general está recluso em Brasília.

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