Por Jason Lange
WASHINGTON (Reuters) – Mais da metade dos norte-americanos, incluindo um em cada quatro republicanos, acha que o presidente Donald Trump está “muito desempenado” à Rússia, ao reorganizar radicalmente a política externa dos EUA, mostra uma novidade pesquisa da Reuters/Ipsos.
A pesquisa de dois dias concluída na quarta-feira (12) também encontrou pouco interesse entre os norte-americanos pela agenda expansionista de Trump, enquanto o presidente republicano fala em comprar a Groenlândia, o Canadá e o Meato do Panamá.
Murado de 56% dos entrevistados, incluindo 89% dos democratas e 27% dos republicanos, concordaram com uma enunciação afirmando que Trump estava muito próximo de Moscou. No universal, 40% dos entrevistados discordaram dessa enunciação e 4% não responderam.
Trump mudou radicalmente a política externa norte-americana desde que iniciou seu segundo procuração uma vez que presidente dos EUA, em janeiro, inclusive repreendendo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em uma reunião televisionada, por ele supostamente não estar comprometido com a tranquilidade com a Rússia, antiga inimiga dos EUA na Guerra Fria.
Desde logo, o governo Trump propôs um cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia, mas o Kremlin reagiu com frieza.
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A mudança dos EUA em relação à Rússia, sob um presidente que no pretérito expressou espanto pelo líder russo Vladimir Putin, abalou os aliados europeus. A guinada alimentou discussões na Europa sobre o planejamento de suas próprias defesas, sem descrever com a ajuda dos EUA.
Trump argumentou que sua postura é necessária para pôr termo à guerra, o que ele prometeu durante a campanha eleitoral do ano pretérito realizar em seu primeiro dia no missão.
A pesquisa Reuters/Ipsos também mostrou que muitos norte-americanos apoiam um ponto-chave de sua abordagem para ajudar a Ucrânia. Quase metade — ou 44% — dos entrevistados disseram que apoiam o projecto de Trump de “condicionar o pedestal militar dos EUA à Ucrânia à obtenção de uma parcela da riqueza mineral da Ucrânia pelos EUA”. Dois terços dos republicanos apoiaram a teoria, assim uma vez que um em cada cinco democratas.
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No universal, o índice de aprovação de Trump se manteve fixo nas últimas semanas em 44% — percentual maior do que ele ou o presidente democrata Joe Biden tiveram na maior segmento de seus últimos mandatos.
POUCO APETITE POR EXPANSÃO
A pesquisa mostrou ainda que os norte-americanos tinham pouco interesse nas metas declaradas de Trump de expandir o território dos EUA. O presidente está de olho na Groenlândia, fala em tornar o Canadá o 51º estado do país, discute a retomada do controle do Meato do Panamá e propõe nivelar e reconstruir Gaza — potencialmente deslocando os 2,1 milhões de palestinos que vivem na região.
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Questionados sobre quais questões de uma lista Trump deveria priorizar, unicamente 1% dos entrevistados escolheu a expansão do território dos EUA, em conferência com 61% que escolheram o combate à inflação e 13% que disseram que ele deveria se concentrar em reduzir o tamanho do governo federalista.
Exclusivamente 17% dos entrevistados, incluindo 26% dos republicanos, apoiaram a meta de Trump de chupar o Canadá. Murado de 21% dos entrevistados, incluindo 34% dos republicanos, apoiaram a teoria de assumir Gaza para trazer tranquilidade ao Oriente Médio.
Muitos especialistas consideraram a proposta de Trump para Gaza impraticável, e grupos de direitos humanos disseram que isso equivaleria a uma limpeza étnica.
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Trump tem um pedestal um pouco mais poderoso em seus objetivos de assumir o controle da Groenlândia e do Meato do Panamá. Sessenta e cinco por cento dos republicanos na pesquisa Reuters/Ipsos disseram que concordavam com a enunciação de que “os EUA deveriam assumir o controle do Meato do Panamá para proteger sua economia”. Murado de 89% dos democratas discordaram.
Murado de 45% dos republicanos concordaram com a enunciação de que os EUA deveriam “assumir o controle da Groenlândia para que os militares americanos pudessem proteger melhor o país”, enquanto 88% dos democratas discordaram.
A Dinamarca disse que a Groenlândia, uma segmento autônoma de seu reino, não está à venda, mas Trump sugeriu que imporia tarifas se ela resistisse aos esforços para comprar a ilhota. Trump chamou a Groenlândia estrategicamente localizada de vital para a segurança vernáculo dos EUA.
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A pesquisa Reuters/Ipsos, realizada on-line e em todo o país, entrevistou 1.422 adultos dos EUA e tem uma margem de erro de 3 pontos percentuais.
(Reportagem de Jason Lange)
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