Os preços dos imóveis residenciais subiram 0,59% em janeiro, registrando uma desaceleração em relação ao mês de dezembro, segundo o Índice FipeZAP de Venda Residencial. Mesmo assim, a variação foi maior que o triplo da inflação registrada neste primícias do ano.
Em janeiro, o Índice Pátrio de Preços ao Consumidor Grande 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação, foi de 0,11%, conforme dados do Instituto Brasiliano de Geografia e Estatística (IBGE).
A valorização mensal ocorreu em 49 das 56 cidades monitoradas pela pesquisa, que acompanha o preço médio de venda em anúncios na internet.
Esse movimento foi liderado pelos imóveis de exclusivamente um dormitório. Na outra ponta, espaços com três dormitórios foram os que menos valorizaram.
Em média, o preço dos imóveis à venda foi de R$ 9.069/m² no país.
Entre as localidades, a cidade de Balneário Camboriú se destacou porquê a mais rosto, a R$ 4.041/m², seguida por Itapema e Vitória.
Já no amontoado em 12 meses, os preços de venda desse tipo de imóvel registrou uma valorização de 7,98%.
Segundo Paula Reis, economista do DataZAP, o cenário imobiliário em 2025 é mais reptador.
“A restrição de crédito, consequência da subida da Selic e redução dos recursos da poupança, e o aumento dos custos de construção devem pressionar o setor, principalmente no segmento de médio padrão”, explicou Reis.
Atualmente, a taxa básica de juros se encontra em 13,25% ao ano, posteriormente o aumento de 1 ponto percentual na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em janeiro deste ano. Em expedido no ano pretérito, o Banco Mediano (BC) já havia contratado duas altas em 2025.
Paula Reis também disse que, por outro lado, setores porquê locação e imóveis de luxo estão muito posicionados em um envolvente mais restritivo, destacando que o programa Minha Mansão Minha Vida deve continuar sendo um pilar de inclusão habitacional.
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