O governo do Reino Uno anunciou nesta quarta-feira, 12, a expulsão de um diplomata russo e de seu consorte, em represália à expulsão de dois funcionários da embaixada britânica em Moscou no início desta semana.
O Ministério das Relações Exteriores britânico convocou o emissário russo no Reino Uno, Andrei Kelin, para comunicá-lo sobre as expulsões, posteriormente o que descreveu porquê uma “campanha crescente e coordenada de assédio contra diplomatas britânicos”. Um tanto que, segundo Londres, visa forçar o fechamento da embaixada britânica em Moscou.
“Não toleraremos a campanha implacável e incabível de intimidação do Kremlin, nem suas tentativas repetidas de ameaçar a segurança do Reino Uno”, afirmou o secretário de Relações Exteriores, David Lammy, na rede social X.
Ainda não foi informado um prazo para a saída dos diplomatas expulsos.
Na segunda-feira, 10, o Serviço Federalista de Segurança da Rússia (FSB) afirmou que os dois diplomatas britânicos expulsos haviam fornecido dados pessoais falsos ao solicitar permissão para entrar no país e estavam envolvidos em atividades de lucidez e subversão que ameaçavam a segurança da Rússia. Não foram apresentadas evidências que comprovassem tais alegações.
“O alcance das ações da Rússia só pode ser enfrentado com força”, disse o Ministério das Relações Exteriores do Reino Uno. “Nascente incidente está encerrado, e exigimos que a Rússia faça o mesmo. Qualquer ação suplementar por secção da Rússia será considerada uma escalada, e responderemos de convénio.”
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As expulsões de diplomatas – tanto de enviados ocidentais trabalhando na Rússia quanto de russos no Poente – tornaram-se cada vez mais frequentes desde o início da invasão russa à Ucrânia, em 2022.
No entanto, as expulsões entre o Reino Uno e a Rússia são tensas há mais tempo. As relações entre os dois países pioraram drasticamente em março de 2018, quando o ex-agente de lucidez russo Sergei Skripal e sua filha foram envenenados na cidade inglesa de Salisbury, em uma tentativa de assassínio atribuída pelas autoridades britânicas à Moscou, uma delação que o Kremlin descreveu porquê absurda.
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