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A safra de moca do Brasil de 2025, que será colhida a partir de abril, foi projetada nesta segunda-feira (03) em 63,2 milhões de sacas de 60 kg, 1,8% aquém da safra de 2024, informou a exportadora Comexim, culpando as condições climáticas adversas pela previsão menor.
A Comexim, que é um dos cinco maiores exportadores de moca brasílio, projetou a produção de moca robusta no país em 23,3 milhões de sacas, 24% a mais do que em 2024, enquanto a safra do grão arábica foi estimada em 39,9 milhões de sacas, ou 12% a menos que no ano pretérito.
A exportadora também revisou para reles sua estimativa da safra do ano pretérito, de 67,15 milhões para 64,35 milhões de sacas, pois o clima extremamente sedento no Brasil reduziu a produção universal. “Começamos há vários meses talvez um pouco mais otimistas e agora achamos que nossa estimativa atual reflete melhor o que estamos vendo e ouvindo no campo”, disse.
As exportações foram fortes, disse a Comexim, pois os agricultores se sentiram estimulados a vender em um mercado em subida. A empresa projetou as exportações de 2024/25 em 47,5 milhões de sacas, um recorde, mas que está resultando em estoques muito baixos.
A Comexim projetou as exportações para o novo ano-safra, 2025/26, que começa em julho, em 44,90 milhões de sacas. Os estoques para esse período foram projetados em somente 1,34 milhão de sacas, o menor volume das últimas cinco safras.
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