Ancelotti vai admitir a Seleção Brasileira?

Carlo Ancelotti voltou a lucrar os holofotes fora de campo nesta semana ao explicar os motivos pelos quais recusou uma proposta para comandar a seleção italiana. O treinador do Real Madrid afirmou que prefere a rotina diária dos clubes e que ser técnico de uma seleção não o motiva no momento.

Em entrevista à rádio suíça RSI, o italiano foi direto: “Disse não à Itália, porque não me apetecia. Paladar muito de estar no campo todos os dias, preparando os treinos, e a seleção parecia um trabalho em meio-período que me fazia perder um pouco da minha paixão”.

Aos 65 anos, Ancelotti deixou simples que, ao menos por ora, não tem interesse em assumir seleções nacionais. O treinador entende que seu perfil está mais desempenado à rotina exigente dos clubes, onde o contato com os jogadores e os treinos são diários.

Ancelotti, técnico do Real Madrid (Photo by Justin Setterfield/Getty Images)

A fala reforça o cenário que já se desenhava nos bastidores da CBF. Desde o início do ciclo para a Despensa do Mundo de 2026, Ancelotti é visto porquê o nome ideal para liderar a Seleção Brasileira, mas a resistência do italiano esfria os planos da entidade.

Ancelotti tem grande confronto contra o Arsenal

Mesmo pressionado no Real Madrid, mormente depois a roteiro por 3 a 0 para o Arsenal na ida das quartas de final da Champions League, o técnico ainda pode virar o cenário. O jogo de volta será decisivo para seu horizonte no clube espanhol.

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Além da Liga dos Campeões, os merengues seguem na peleja por La Liga e pela Despensa do Rei. Caso conquiste ao menos um dos títulos, Ancelotti pode prometer mais segurança no incumbência e distanciar, temporariamente, o interesse da CBF.

Jorge Jesus na frente para comandar o Brasil?

Enquanto isso, Jorge Jesus surge porquê principal selecção para a Seleção. O treinador português, hoje no Al-Hilal, agrada à diretoria e já foi procurado em outras oportunidades. A CBF quer anunciar um novo técnico até a próxima Data Fifa, em junho.

Resta ao Real Madrid e à Seleção Brasileira aguardarem os próximos capítulos. A prioridade de Ancelotti segue sendo o trabalho quotidiano com o elenco merengue, e sua recusa à Itália só reforça essa preferência por estar no campo todos os dias.