Os contratos futuros do petróleo fecharam em subida nesta segunda-feira (3) em seguida registrarem subida de quase 3% mais cedo, em meio ao noticiário sobre tarifas dos EUA. Os ganhos foram limitados pela pregão de pausa de um mês na emprego tarifária dos ao México, dados de indústria norte-americanos e os planos da Opep.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março fechou em subida de 0,87% (US$ 0,63), a US$ 73,16 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,38% (US$ 0,29), a US$ 75,96 o barril.
A commodity amanheceu com subida robusta, mas perdeu força significativamente no final da manhã. A Opep anunciou que manterá os cortes de produção acordados em dezembro do ano pretérito, com vigência até setembro de 2026. Já a Rússia reforçou a intenção de levantar a oferta em abril.
Ao mesmo tempo, dados fortes nos EUA elevaram ainda mais o dólar, o que tende a impor pressão sobre o petróleo. O esfriamento do ativo se consolidou já no início da tarde, com o pregão de trégua de 1 mês nas tarifas dos EUA ao México.
Para a TD Securities, todos os produtos de pujança devem passar por uma “ampla atividade de compra”, refletindo “um aumento sumoso no prêmio de risco de oferta de pujança relacionado à tarifa sobre Canadá e México”.
A instituição também destaca que a compra de petróleo bruto pode crescer expressivamente, “à medida que a exaustão das vendas se transforma em um movimento de compra em grande graduação na maioria dos cenários para os preços nas próximas sessões, principalmente no caso do WTI”.
Neste cenário, bancos de Wall Street elevaram suas projeções para o petróleo leste ano. Conforme estimativas compiladas pelo The Wall Street Journal, o Brent deve registrar média de US$ 73,01, supra dos US$ 71,57 da última estimativa, enquanto o WTI deve permanecer em US$ 68,96, diante de US$ 67,44 anteriormente.
No primeiro trimestre, as previsões apontam preços de US$ 75,33 para o Brent e US$ 71,22 para o WTI.
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