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CBF une forças com associações e assina carta com a Conmebol de combate ao racismo

Página Aberta – Informação e Realidade


A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e nove associações membros da Conmebol firmaram uma missiva com o intuito de provar seu “compromisso com a luta contra o racismo, a discriminação e qualquer ato de violência” no esporte. O documento surge em um momento crítico, marcado por um aumento nas críticas à entidade em função de episódios de racismo em suas competições.

A missiva foi elaborada posteriormente dois incidentes que geraram indignação entre clubes brasileiros. O mais recente envolveu ofensas racistas dirigidas ao atacante Luighi, do Palmeiras, durante uma partida da Conmebol Libertadores sub-20 no Paraguai. Em resposta, a Conmebol aplicou uma multa de US$ 50 milénio ao Cerro Porteño, além de instaurar que o clube jogasse com portões fechados.

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Sede da CBF (Divulgação)

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. Foto: Reprodução

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. Foto: Reprodução

Reprodução (X)

Presidente da CONMEBOL, Alejandro DomínguezReprodução (X)


A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, manifestou insatisfação com as punições e chegou a sugerir que os clubes brasileiros poderiam se retirar da Libertadores, o que provocou uma verosímil crise na Conmebol. Em uma coletiva, Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, foi questionado sobre a possibilidade de boicote, e afirmou: “Seria uma vez que Tarzan sem a Chita”, o que gerou ainda mais protestos contra sua enunciação.

Em resposta aos recentes eventos, a Conmebol programou uma reunião para o dia 27, onde autoridades dos dez países membros e dirigentes das associações se reunirão em Luque, na sede da confederação, para discutir estratégias de combate ao racismo e à discriminação. O Itamaraty confirmou a participação do emissário do Brasil no Paraguai, José Antônio Marcondes de Roble, no encontro.

A Conmebol destacou que sua atuação está alinhada com as medidas rigorosas adotadas por ligas e confederações de renome mundial. “Estamos perante um problema social mundial que se manifesta através de diversas formas e costumes que afetam muitas sociedades de uma forma pessoal”, enfatizou a entidade no transmitido.

Ou por outra, a Conmebol tem colaborado com o Observatório de Discriminação Racial no Futebol e o Instituto de Políticas Públicas de Direitos Humanos do MERCOSUL (IPPDH) na elaboração de ações para enfrentar a discriminação. Os resultados das discussões da reunião agendada para o dia 27 serão apresentados em uma próxima reunião do Juízo da Conmebol, marcada para 7 de abril.



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