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Nunca gostei!”, diz Boni com sinceridade sobre o “BBB

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Ex-diretor da Orbe abre o jogo também sobre TV e mudanças no entretenimento em entrevista ao podcast “Achismos”

O ex-diretor da Orbe, Boni, deu uma entrevista reveladora no podcast “Achismos”, do humorista Maurício Meirelles. Durante o bate-papo, ele fez críticas à televisão atual, comentou sobre o “Big Brother Brasil”, falou de sua relação com o fruto Boninho e expressou sua insatisfação com o politicamente correto e a perda de qualidade na programação televisiva.

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Maurício e Boni durante entrevistaReprodução: YouTube/Achismos

Reprodução: Instagram/Boni

Boni e o fruto, BoninhoReprodução: Instagram/Boni

Reprodução: Instagram/Boni

Boni em um de seus conteúdos divulgados em suas redes sociaisReprodução: Instagram/Boni

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Boni e família; ao lado, a nora Ana FurtadoReprodução: Instagram/Boni

Reprodução: Instagram/Boni

Boni e o fruto, BoninhoReprodução: Instagram/Boni


Boni admitiu que nunca foi fã do “BBB”, apesar de reconhecer o sucesso global do programa. Ele criticou a dinâmica desta edição, onde os participantes foram escolhidos em duplas:

“Nunca gostei do BBB, mas não é pelo programa. Aquelas pessoas dizem besteira e o comportamento é muitas vezes estimulado pelo álcool. Preferiria um texto do Dostoiévski, talvez do Dias Gomes, alguém me dizendo um pouco mais útil! Mas temos que considerar que o programa é um sucesso enorme, inclusive no mundo inteiro, e não sou eu que vou julgar se as pessoas adoram. Assisto com visão sátira e o Boninho sempre fez o melhor BBB do mundo”, disse ele, citando o fruto que já foi diretor do programa desde a primeira edição, em 2002.

Sobre sua relação com Boninho, Boni revelou que os dois evitam falar de televisão para preservar a simetria familiar. “Boninho é um profissional muito competente, mas temos um convénio: não falamos de televisão. Porque necessariamente a gente não pensa da mesma forma. Às vezes ele tá claro, às eu tô inverídico mas a minha maneira de olhar é sempre do que não tem. Logo, é dissemelhante. A gente vai tomar um vinhozinho, trocar carinho, falar de família, viagem. Mas televisão não falamos, porque é repugnante, já que teremos um desencontro de ideias”, disse ele.

Outro ponto abordado foi a qualidade das produções televisivas e sua responsabilidade social. Para Boni, a TV perdeu o compromisso com o teor de qualidade e deixou de valorizar a música e a cultura brasileira. “O que a televisão faz hoje? Não tem música boa ou ruim, tem música. Cada um gosta de um tipo. Mas por que eu tenho que privilegiar a música novidade? Que é mais popularesca, é mais apelativa? Por que não posso ter tudo? Posso ter sertanejo, mas tenho que ter jazz, Tom Jobim, Caetano Veloso, Chico Buarque de Holanda. A televisão abandonou a MPB e uma das piores coisas que a TV fez pra mim é o desserviço que prestou à MPB de qualidade”, opinou o ex-diretor.

Boni também criticou a abordagem politicamente correta, que, segundo ele, prejudicou o humor na televisão brasileira. “A televisão ficou com pânico do politicamente correto que é odioso, zero é pior que o politicamente correto. Humor não é só rir do defeito das pessoas, tem outras maneiras de fazer humor. A comédia continua no mundo inteiro, cá no Brasil ficaram com pânico”, afirmou.

Ao longo da entrevista, Boni ainda participou de uma pândega e destacou alguns de seus favoritos da TV: Paulo Gracindo uma vez que melhor ator, Roque Santeiro uma vez que a melhor romance, Espelho Mágico uma vez que a pior, e Tim Maia uma vez que melhor cantor.

Ele encerrou com críticas à falta de investimento em produções recentes da Orbe, mencionando o remake de Pantanal: “Foi razoável, mas prejudicado por economia. Na versão original, gravavam em vários locais. Agora, o Zé Inocêncio não vai para a Bahia porque não quiseram gastar”, finalizou ele.

José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, publicado uma vez que Boni, é um dos nomes mais influentes da história da televisão brasileira.Foi peça-chave na consolidação da Orbe uma vez que líder de audiência no Brasil. Depois deixar a Orbe, Boni continuou atuando no mercado, sendo consultor e empresário no setor de informação.



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