Teoricamente, restos do São Jorge, um dos navios da última viagem de Vasco da Gama foram encontrados por arqueólogos.
Quando se fala em navegadores portugueses, logo vem à cabeça Pedro Álvares Cabral, o explorador português que foi creditado como descobridor das nossas terras. Contudo, houve um outro grande navegador: Vasco da Gama. Ele não descobriu o Brasil, mas comandou uma das mais importantes viagens do século XV, descobrindo o caminho marítimo para se chegar até as Índias. Por isso ele é importante até os dias de hoje e artefatos que possam ser dele despertam interesse. Como no caso desse navio que pode ter sido o da viagem final de Vasco da Gama.
De acordo com arqueólogos, um naufrágio na costa do Quênia pode ter sido o navio da viagem final de Vasco da Gama. Os restos dessa embarcação foram descobertos em 2023 no recife de Ngomeni, nas águas Malindi, cidade costeira do Quênia. Quem os descobriu foi Caesar Bita, arqueólogo marítimo dos Museus Naturais do Quênia.
Além disso, uma expedição feita em 2013 e liderada por Caesar Bita e Filipe Castro, chefe do Laboratório de Arqueologia da Marítima da Universidade de Coimbra, confirmou que o navio tem uma origem portuguesa.
Por conta disso, um estudo foi feito a respeito da expansão portuguesa pelos oceanos Índico e Pacifico nos séculos XV, XVI e XVII. O estudo foi publicado no dia 18 de novembro e nele os arqueólogos afirmam que a embarcação descoberta é o São Jorge, um dos 14 navios da frota da viagem final de Vasco da Gama.
Navio da última viagem de Vasco da Gama
A última viagem de Vasco da Gama foi com rumo à Índia e começou em abril de 1524. Ele estava a bordo do navio Santa Catarina do Monte Sinai, e foi acompanhado de outros 13 navios.
No caso do São Jorge, quem o comandava era Fernando de Monroy. Esse navio acabou se perdendo na costa do Quênia em 1524. E essa embarcação, além de pertencer à última viagem de Vasco da Gama é um dos primeiros naufrágios no Índico.
“Terminamos nossa análise no naufrágio em Ngomeni. Aliás, o naufrágio é incrível. Apesar de muita ferrugem espalhada por uma grande área, há muitas informações. Agora, estudaremos os dados e planejaremos a escavação do próximo ano”, afirmou Castro.
Fonte: Gizmodo
Imagens: Gizmodo
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