Teoricamente, uma nova estrela era para aparecer no céu até setembro. Contudo, até o momento ela não foi vista. Entenda o motivo.
Se engana quem pensa que o céu é uma coisa imutável, ou que os humanos não estarão vivos para acompanhar algumas mudanças que podem acontecer. Por exemplo, desde que foi anunciado que uma nova estrela iria aparecer na céu noturno até setembro, astrônomos e observadores estão aguardado ela com uma expectativa muito grande. Contudo, até o momento nada de ela aparecer.
Para entender melhor toda essa situação é preciso saber que na onstelação de Corona Borealis (Coroa do Norte) existe um sistema estelar binário chamado T Coronae Borealis. Geralmente, ele é bem fraco para ser visto a olho nu.
Contudo, a cada 80 anos mais ou menos, as trocas feitas entre as duas estrelas do sistema acaba provocando uma explosão nuclear descontrolada que é conhecida como nova recorrente.
Então, é a luz dessa explosão que viaja através do universo e faz parecer que, de repente, uma nova estrela apareceu no céu durante alguns dias.
Nova estrela no céu
De acordo com as previsões, a explosão iria acontecer até setembro desse ano. No entanto, já se passaram dois meses dessa previsão e até agora nenhuma nova estrela foi vista no céu.
Conforme Elizabeth Hays, astrofísica que monitora o sistema usando o telescópio espacial Fermi ,da NASA, por mais que seja certa que a explosão aconteça, a data da explosão de brilho é uma coisa imprevisível. “Simplesmente não podemos definir isso”, pontuou ela.
Esse evento é difícil ser previsto porque existem poucos registros históricos consistentes de erupções do sistema T CrB. Para se ter uma ideia, a última explosão que foi confirmada aconteceu em 1946. Nessa época, a estrela chegou a uma magnitude de 3.0.
Como dito, a explosão acontece a cada 80 anos, ou seja, a próxima irá acontecer em 2026. Contudo, em 2015 foi observado um aumento no brilho, o que sugere que a erupção poderia ter acontecido em 2023. Mas isso não aconteceu, e as expectativas ficaram para que acontecesse nesse ano.
Segundo Edward Sion, professor de astronomia na Universidade Villanova, nos EUA, a taxa de material que é atraído para a anã branca do sistema varia ao longo do tempo. Isso faz com que a previsão da explosão seja mais difícil.
Mesmo com o atraso para a nova estrela, os astrônomos continuam esperando a hora que T CrB irá se tornar uma nova visível, ao passo que tentam compreender seu sistema estelar.
Fonte: Olhar digital
Imagens: YouTube
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