A Polícia Federalista (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (11) a “Operação Lar de Papel”, voltada para desmantelar um grupo criminoso especializado em fraudes em contratos imobiliários no Região Federalista. Os suspeitos, segundo as investigações, usavam uma empresa de frontispício para comercializar imóveis inexistentes, causando um prejuízo estimado à Caixa Econômica Federalista de R$ 1,8 milhão.
Durante a operação, foram cumpridos sete mandados de procura e inquietação nas residências dos investigados. A PF informou que os suspeitos responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato qualificado contra a Caixa, fraude em financiamento e uso de documentos falsos.
De convénio com a polícia, o grupo apresentava “habite-ses” falsificados para imóveis que não existiam, os quais eram aprovados por um fiscal de obras que participava do esquema. Com o documento fraudado em mãos, o grupo encaminhava os processos para cartório, permitindo que os imóveis fictícios fossem registrados e aptos a obterem financiamento.
O “habite-se” é uma diploma que comprova que a construção de uma propriedade foi concluída de convénio com os padrões exigidos por lei, atestando a segurança da propriedade. Só com esse documento a lar pode ser habitada e registrada. A fraude permitia que os criminosos avançassem nas etapas do financiamento, sem que os imóveis existissem.
As investigações continuam para identificar possíveis novos envolvidos no esquema e se outras fraudes imobiliárias foram realizadas pela organização criminosa.
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