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De conformidade com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o cancro é caracterizado pela multiplicação rápida de células anormais, que podem invadir tecidos adjacentes e se espalhar para outros órgãos em um processo chamado metástase. A propagação metastática é a principal razão de morte relacionada à doença.
Cientistas do Instituto Karolinska investigaram um verosímil mecanismo de resguardo proveniente contra as metástases e descobriram que um processo até portanto ignoto pode influenciar a capacidade das células cancerosas de se disseminarem pelo organização. O estudo, liderado pela doutora Helin Norberg e pelo doutor Erik Norberg, aponta que a autofagia mediada por chaperonas (CMA) pode atuar uma vez que uma barreira proveniente contra a propagação do cancro. Os resultados foram publicados na revista EMBO Molecular Medicine.
“O cancro continua sendo uma das doenças mais comuns e letais em todo o mundo. As células cancerosas podem se espalhar pelo corpo através da fluente sanguínea e crescer em outros órgãos. As metástases são uma complicação grave que, muitas vezes, determina a seriedade da doença. Bloquear essa propagação é uma estratégia crucial, mas atualmente há poucos tratamentos eficazes”, afirmaram os pesquisadores no enviado solene.
Os cientistas descobriram que ao varar o gene LAMP2A, que controla a CMA, as células cancerosas mudaram seu metabolismo, cresceram mais rapidamente e formaram mais metástases. “Anteriormente, acreditava-se que a CMA estimulava o propagação do cancro, mas nossos resultados sugerem o contrário”, destacou Helin Norberg.
Para verificar os achados, os pesquisadores analisaram amostras de pacientes com cancro de pulmão e metástases cerebrais. Os níveis do gene LAMP2A eram significativamente mais baixos nas metástases do que nos tumores primários. Padrões semelhantes foram observados em metástases de 19 órgãos diferentes.
Outro ponto analisado foi a transição epitelial-mesenquimal (EMT), um processo pelo qual as células cancerosas alteram sua “identidade” para se disseminarem com mais facilidade. Segundo os cientistas, diversas proteínas envolvidas na EMT são degradadas por meio da CMA, o que indica que a autofagia mediada por chaperonas atua uma vez que um mecanismo proveniente de supressão tumoral.
“Um conhecimento mais aprofundado das proteínas que impulsionam a metástase pode nos ajudar a entender melhor uma vez que as células cancerosas se espalham e, assim, desenvolver novas estratégias de tratamento”, afirmou Erik Norberg.
Agora, a equipe procura formas de ativar a CMA para prevenir ou varar metástases. Segundo os pesquisadores, avanços já foram alcançados, e espera-se que esse conhecimento permita, no horizonte, o desenvolvimento de terapias mais eficazes contra a propagação do cancro. “Atualmente, um em cada três pacientes diagnosticados com cancro já apresenta metástases. Compreender uma vez que varar proteínas que promovem a disseminação do cancro pode melhorar nossa capacidade de combater essa doença”, concluíram os pesquisadores.
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