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O ministro da Rancho, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira (20) que a isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores que recebem até R$ 5.000 por mês será financiada pelos brasileiros que hoje não pagam o imposto. Em uma entrevista ao programa “Bom dia, ministro”, da Empresa Brasil de Informação, o ministro explicou que a medida beneficiará muro de 10 milhões de pessoas, mas a ressarcimento virá da cobrança do imposto dos super-ricos do país.
“A proposta foi muito muito recebida, porque quem vai remunerar essa conta é hoje quem não paga o Imposto de Renda. Não é que vamos fazer clemência com 10 milhões de brasileiros e vamos fazer malícia com quem ganha mais de R$ 1 milhão. Não se trata disso. Estamos pegando quem ganha mais de R$ 1 milhão, na verdade R$ 600 milénio começa com alíquota e chega a unicamente 10%, de quem hoje não está pagando. Estamos falando de justiça tributária”, afirmou Haddad.
De concórdia com o governo, muro de 141 milénio contribuintes (aproximadamente 0,13% do totalidade) serão responsáveis por estancar a isenção. Esses brasileiros, que ganham mais de R$ 600 milénio por ano, atualmente não pagam a alíquota efetiva do imposto, o que faz com que o governo busque essa ressarcimento entre os mais ricos.
O ministro ressaltou que a medida não implicará em aumento de impostos para ninguém. “Essa proposta não tem um centavo de aumento de imposto. Não se aumenta imposto de ninguém. Você simplesmente serpente de quem não paga e isenta quem hoje está pagando para além da conta. Um bombeiro, uma professora, uma enfermeira vai lucrar quase um 14º salário, imagina uma vez que vai melhorar a vida de quem ganha até R$ 5.000?”, completou Haddad.
A proposta, que foi apresentada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva na última terça-feira (18), visa ampliar a isenção do IR a partir de 1º de janeiro de 2026. Atualmente, a fita de isenção é de R$ 2.259,20, e com a novidade medida, quem ganha até R$ 5.000 não precisará mais remunerar o imposto, enquanto quem ganha entre R$ 5.000 e R$ 7.000 terá um desconto parcial na tributação.
Ou por outra, o governo argumenta que a proposta é neutra em termos de arrecadação. “Quando se faz o cômputo, é uma vez que se tivesse abrindo mão da receita, mas não estamos abrindo mão da receita, porque estamos cobrando dos super-ricos que não pagam [imposto]”, afirmou Haddad, destacando a justiça fiscal uma vez que um dos pilares da proposta.
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