O ministro da Ensino, Camilo Santana, criticou, nessa quinta-feira (13), as mensalidades abusivas dos cursos de medicina, que chegam a R$ 15 milénio e anunciou, nessa extensão de saúde, que não será mais permitida lição à intervalo para o curso de Enfermagem. Ele defendeu regulação nesse setor.
“Mais de 80% do ensino superior é privado. Temos de saber por que determinadas faculdades de Medicina cobram 15 milénio e outras cobram 8 milénio reais. Precisamos ter algumas regras mais claras em relação a isso”, avaliou Camilo, ao participar do Encontro Anual Ensino, realizado, em São Paulo, e organizado pela ONG Todos Pela Ensino.
FREIO NO EAD DE ENFERMAGEM
Camilo afirmou que, quando chegou ao ministério, 40% das matriculas autorizadas para o curso de enfermagem eram para lição à intervalo, essa regra foi suspensa e que, nessa extensão, a exigência será para 100% de aulas presenciais.
Em meio a polêmicas, o MEC prorrogou por mais um mês a proibição da geração de novos cursos e vagas em ensino a intervalo no ensino superior privado. O prazo anterior terminava na última segunda-feira, 10, e havia sido estabelecido em junho do ano pretérito.
O Brasil tem hoje 193.235 estudantes de Enfermagem em cursos EAD. A extensão está entre as dez com mais alunos nessa modalidade não presencial, que inclui ainda Pedagogia, Gestão e Sistemas de Informação. Há questionamentos sobre a qualidade da formação profissional na extensão da saúde com aulas à intervalo.
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