Uma utensílio desenvolvida pela organização não governamental (ONG) Conservação Internacional (CI) faz uso de lucidez sintético para identificar áreas prioritárias para restauração de vegetação nativa em todo o país. A plataforma recebeu o nome de Ciera ({sigla} em inglês para Assistente de Restauração de Ecossistemas da Conservação Internacional) e será disponibilizada de forma gratuita no segundo semestre deste ano.
Segundo a diretora de Restauração de Paisagens e Florestas da CI Brasil, Luciana Pugliese, a plataforma surge para atender a demanda por uma utensílio capaz de integrar informações sobre o tema, porquê dispêndio por bioma, incentivos e exigências legais.
“A Ciera tem porquê objetivo tornar a restauração mais pública, mais compartilhada, para que todo mundo possa se apropriar dessa tomada de decisão do melhor lugar para restaurar”, diz.
A iniciativa é resultado da colaboração internacional entre brasileiros e norte-americanos da CI, em parceria com universidades e empresas de tecnologia. A plataforma inova na versão automática de dados e informações disponíveis em múltiplas fontes e formatos.
Durante o desenvolvimento do Ciera, a equipe de cientistas integrou dados geoespaciais e informações contidas em políticas públicas e legislações brasileiras porquê, por exemplo, o Projecto Vernáculo de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), lançado em outubro do ano pretérito, durante a 16ª Conferência das Partes das Nações Unidas para a Biodiversidade (COP16), em Cali, na Colômbia.
A política reforça o objetivo pactuado pelo Brasil em acordos multilaterais de restaurar 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030.
Dados do Observatório da Restauração e Reflorestamento revelam que o Brasil tem atualmente 153,14 milénio hectares da cobertura vegetal original recuperada e 8,76 milhões de hectares reflorestados. Conforme estimativa do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Envolvente e Mudança do Clima (MMA), exclusivamente para satisfazer o Código Florestal (Lei 12.651/2012), o Brasil tem um passivo ambiental de 25 milhões de hectares de vegetação nativa que precisa ser recuperada.
De negócio com Luciana, o Ciera é capaz de buscar entre documentos oficiais e informações qualificadas disponíveis na internet tudo que é necessário para fabricar uma base de conhecimentos para orientar o usuário, seja um proprietário de extensão rústico ou um gestor público.
“Por exemplo, se um governo estadual tem interesse em fazer restauração de áreas onde há maior número de proprietários com déficit de APP [área de preservação permanente], suplente lítico e descumprimento do Código Florestal, o Ciera permite que a gente faça essa estudo e indique, logo, onde estão as bacias ou os territórios mais viáveis para que se tenha o sumo de resultado em restauração”, explica.
Além de identificar a extensão, a utensílio aponta metodologia, as melhores espécies a serem plantadas, informações sobre custos e ajuda a esclarecer dúvidas que possam surgir ao longo da realização de um projeto.
“É aquele processo de machine learning, no qual a máquina vai aprendendo conforme se trazem mais possibilidades, mais informações e modelos que alimentem a utensílio. Logo, a teoria é continuar apoiando esse processo de tirocínio da máquina e que, conforme formos usando nos nossos próprios projetos e outras pessoas acessem, ela vai ficando cada vez mais precisa”, detalha Luciana.
Recentemente, essa lanço de aperfeiçoamento ganhou um reforço depois a plataforma ter vencido o duelo global Hack4Good 3.0, anunciado em março, na cidade de Seattle, nos Estados Unidos. O Ciera se destacou entre outras inovações de impacto positivo para o mundo.
“Em pelo menos mais de três meses, a gente estará com isso tudo consolidado e disponível para ser aplicado por proprietários de terreno ou tomadores de decisão, de uma forma universal”, reforça Luciana Pugliese.
Manadeira: Sucursal Brasil
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