O prefeito de Quixadá, Ilário Marques (PT), foi afastado do cargo, nesta quinta-feira, 16, por 180 dias a pedido do Ministério Público do Ceará (MPCE) que foi aceito pelo desembargador Francisco Lincoln Araújo e Silva. Além dele, foram afastados: Ana Patrícia Cristina Martins, chefe de gabinete, Francisco Kildary Lobo, secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, e José Humberto Torres, responsável pela Controladoria do Município.
A operação intitulada Fiel da Balança, diz o MPCE em nota, tem objetivo de combater crimes de falsidade e desvio de verba pública do serviço de coleta de resíduos sólidos de Quixadá. Ainda de acordo com o órgão, a infração consistia na adulteração dos documentos, que informavam quantidades superiores de entrada de lixo no aterro sanitário do município. A Justiça também rompeu sigilos bancário e fiscal dos alvos da operação.
Ainda foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura de Quixadá, nas casas de agentes públicos e privados nas comarcas de Fortaleza e Quixadá, “bem como na sede da empresa RPC Locações e Construções Eireli – EPP, representada pelo empresário Paulo César Mendonça de Holanda”, diz informe do MPCE.
Defesa
Em nota publicada em seu Facebook, o prefeito diz que a ação do MPCE baseia-se em “narrativa maldosa e irresponsável do empresário Ernani Teles Castro Junior”, proprietário do primeiro aterro sanitário particular do Estado.
Para Ilário, o motivo das acusações deve-se aos interesses do empresário contrariados. Ele diz ter convicção de que a acusação do empresário é “improcedente, leviana e sem lastro probatório”.
“Por fim, acredito na Justiça. Por esse motivo estou tomando todas as medidas pertinentes ao caso e acredito com veemência que a decisão será reparada o mais rápido possível. Estou certo de que irei reassumir o mandato que me foi confiado pelo povo”, pontua o petista.
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