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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou o parecer do Comitê Consultivo de Especialistas (CCEI) sobre o segundo gol do Vasco na vitória por 3 a 1 sobre o Sport, em partida da terceira rodada do Brasileirão, no último sábado.
O lance gerou reclamação por segmento da equipe rubro-negra, que pediram falta de Vegetti no zagueiro Lucas Cunha, porém, o perito Wilton Pereira Sampaio confirmou o gol posteriormente consulta ao VAR. A desfecho do parecer, apesar de permitir inicialmente que houve empurrão do atacante, é de que o lance é interpretativo e não configurou falta.
O documento divulgado começa descrevendo que Vegetti utilizou o braço recta não unicamente para buscar espaço, mas também empurrou o protector nas costas, com um resvalo no rosto de Lucas Cunha, o que dificultou a impulsão do zagueiro na disputa de cabeça.
– O atacante do Vasco/RJ usa o braço recta, na procura por espaço e referência, mas também, acaba por puxar seu inimigo nas costas, resvalando no rosto, antes de cabeceá-la. (…) Esse movimento tende a dificultar a possibilidade do protector do Sport/PE de realizar o salto e, consequentemente, disputar a esfera – diz o comitê da CBF
O comitê ainda avaliou que, caso o lance fosse o contrário, com o protector cometendo a ação sobre o atacante, poderia possuir entendimento de que não houve falta, ou seja, de não penalidade. Logo, seria um lance de tradução da arbitragem e a decisão foi de que o gol não foi lítico.
– Importante ressaltar, que a dinâmica da partida em situações de disputas aéreas na dimensão deve ter critério e uniformidade e, sendo assim, caso essa jogada envolvesse um cenário revirado entre protector, disputando com o atacante, da forma que as imagens reproduzem, a tradução dos elementos poderia levar a uma desfecho de não infração, ou seja, não penal – traz o documento.

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